Mas uma criança que está aprendendo a andar e que vê seu primeiro girino surgindo inesperadamente em uma poça da lama, sente a mesma emoção. A maravilha enche o seu coração, porque ele vislumbrou por um instante a ludicidade da vida.
Quando eu vejo as nuvens escaparem repentinamente de um pico coberto pela neve, eu sinto como aclamando: “Bravo!”. A Natureza, o melhor de todos os mágicos, entregou uma outra emoção. Ela expôs a ilusão real, nossa inabilidade de sermos assombrados por suas maravilhas.
A cada vez que o Sol se levanta, a Natureza está repetindo um comando: “Veja!”. Sua magia é infinitamente pródiga e, em retorno, tudo o que nós temos que fazer é apreciá-la. ''Eis aqui!'' Sua mágica é infinitamente pródiga e, em retorno, tudo o que nós temos que fazer é apreciar.
Que grande prazer a Natureza deve sentir quando ela compõe estrelas de gás circular e espaço vazio. Ela as arremessa como lantejoulas de uma capa de veludo, um bilhão de razões para que nós despertemos em pura alegria.
Quando nós abrimos nossos corações e apreciamos tudo o que ela tem nos dado, a Natureza encontra sua recompensa. O som do aplauso rola através do universo, e ela se curva.''