A porta para minha alma ficou entreaberta
Na agonia do medo mortal
Sua música eu não ouvi
Estradas retorcidas na pista de memória
Eu sustentei a minha cruz na dor.
Foi uma jornada de loucura
De angústia nascida na tristeza
Eu vaguei por altos e baixos
Recuado de cada golpe
Procurando por aquele néctar roubado
Em meu coração aquele cetro há muito perdido
Em todos aqueles rostos assombrados
Eu procurei pelo meu oásis.
De certa forma, foi uma loucura bêbada
A histeria cruel, uma névoa embaçada
Muitas vezes eu tentei quebrar
Esta sombra me seguindo que eu não poderia agitar
Muitas vezes no meio da multidão barulhenta
Na azáfama da algazarra tão alta
Eu olhei para trás para ver o seu traço
Eu não poderia perdê-lo em qualquer lugar.
Foi somente quando eu quebrei todos os laços
Depois do silêncio dos choros
Nas profundidades do levantar daqueles suspiros
A tristeza imaginada de mil mentiras
De repente, eu olhei em seus olhos de fogo
De uma só vez, eu encontrei o meu objetivo
A sombra ilusória era a minha alma.''